Concurso "Viajando na Leitura 2022" - 2.º Período - Modalidade: Resumo / Reconto

O Estranho Caso do Cão Morto, Mark Haddon

Christopher Boone é um jovem de quinze anos, portador de Asperger (uma forma de autismo), que, um dia, ao passear pelas redondezas da casa onde mora com o pai, encontra Wellington, o cão da vizinha, morto, no meio do jardim.

Este acontecimento é muito perturbador, pelo que decide descobrir quem é o assassino de Wellington, assumindo o papel de detetive. Por sugestão da sua professora de educação especial, Siobhan, ele vai escrevendo num caderno tudo o que o possa ajudar a desvendar este crime e que seja algo que ele goste de ler.

A investigação vai decorrendo, até que, sem acreditar, Christopher descobre que a sua vida, o seu mundo tão organizado e previsível, não existe.

Ele descobre que o criminoso é o seu pai e que, afinal, a sua mãe não morrera como o pai lhe havia dito.

A mãe estava viva, vivia em Londres com o Sr. Shears por quem se tinha apaixonado. Lá, ela trabalhava e de lá escrevia-lhe todas as cartas que o pai tinha escondido.

Face a esta situação, Christopher considera que não pode confiar no pai e decide ir viver com a mãe, aventurando-se numa viagem até Londres para a reencontrar.

De novo junto da progenitora, Christopher passa a viver com ela. Contudo, aos poucos, vai-se reaproximando do pai.

Christopher é um jovem que adora matemática, ciências e do Sherlock Holmes, mas não gosta do amarelo nem do castanho, nem de ser tocado por ninguém. Contudo, aprendeu progressivamente a lidar com os seus medos e com os constrangimentos dos outros e, a partir de uma lógica muito própria, a gerir a sua vida e as suas emoções.

Raquel Moreira, 8.ºC



O planeta limpo de Filipe Pinto

    Num planeta não muito distante, vivia um rapaz que gostava de cantar e tocar guitarra. O seu nome era Filipe Pinto.

    No fim das tardes, Filipe regressava a casa alegre e cheio de imaginação para criar novas músicas. A sua casa era feita de madeira e, junto dela, havia uma horta onde ele cultivava os seus legumes e cuidava das suas árvores. Para além de ser músico, ele também tinha um grande sonho: gostaria que as pessoas entendessem o quão importante é cuidar do meio ambiente.

    Numa manhã, Filipe desceu do seu lar para alimentar os seus animais domésticos e viu um pássaro a voar até à sua horta e a arrancar uma das cerejas da cerejeira. Depois aterrou em cima de ramo de carvalho e começou a comê-la todo consolado. 

    O Filipe perguntou-lhe porque é que tinha pegado na cereja sem pedir autorização, pois era falta de educação mas não se importou muito e acabou por lhe explicar o que fazia na sua horta, nomeadamente, preparar a terra para as sementeiras e, claro, falou sobre a importância da água. Depois de algum tempo a conversar, Filipe dirigiu-se à cidade onde encontrou um monte de lixo e, nesse mesmo local, encontrou um animal preto e branco. O bichinho disse-lhe que estava à procura de alimentos e materiais para a sua toca e o Filipe explicou-lhe que o lixo não devia estar espalhado pela natureza, mas sim nos ecopontos.

    Mais tarde, o rapaz acabou por se perder no meio das árvores, pois estas eram muito frondosas. Uma delas perguntou-lhe o que estava a a fazer naquele sítio e ele respondeu-lhe que estava a voltar para casa e que queria certificar-se de que estava tudo bem por ali. Quando Filipe chegou a casa, foi para a sua horta e encontrou uma minhoca chamada Micas. Ela disse-lhe que estava com medo de ser apanhada pelos predadores e ele resolveu construir uma espécie de lar e colocá-la lá dentro.

    Ao longo da história, Filipe Pinto continuará a  defender o meio ambiente e a acreditar que todos nós podemos contribuir para o salvar.

Tomás Cerqueira, 6.ºB


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