Concurso "Escrever é viver"
Acordo, estudo, durmo.
Sempre a mesma
rotina,
Onde a minha
vontade de viver culmina.
Num dia faz sol,
Noutro os meus
sonhos congelam.
Tento alertar,
tento demonstrar,
Mas eles nunca
me interpelam.
São só mais um
número em declínio, as notas dos testes.
Fluindo em
direção a um beco sem saída.
A felicidade,
nem ela me
acalenta.
Por mais que
grite e esperneie
continuo sedenta.
Sedenta dessa
informação.
Sedenta dessa
liberdade.
Sedenta dos
tempos em que a vida era ditosa
e sem responsabilidade.
Num assento, à
frente d’um computador,
Estão um
professor e um aluno a rir,
Eles pretendem
fingir que nada mudou.
Mas porque se
esforçam tanto a encobrir
se já tudo
desmoronou?
Margarida
Da Costa Cruz 9.ºC
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