Concurso "Viajando na Leitura 2022" - 1.º Período - Modalidade: Comentário

 

Contos do Padre Brown

G.K. Chesterton Professor Otto Lidenbrock

        

O Martelo de Deus

Relativamente ao conto “O Martelo de Deus”, adorei a sua leitura, pois tem uma escrita rica e diversificada.

O autor relata os erros cometidos por uma família afetivamente distante, que mais tarde, se arrepende deles. O interessante é que o autor utiliza Deus como a verdadeira entidade à qual a personagem recorre para pedir perdão pelos erros cometidos. Neste conto, concretamente, foi uma das personagens que matou o seu próprio irmão, num momento de raiva. Também aborda um assunto importante e recorrente: quem faz a maldade nem sempre é a pessoa que se pensa, logo “As aparências iludem”.  

Retiro como lição deste conto o seguinte: não devemos cometer maldades mesmo que as pessoas as tenham feito connosco, porque tudo o que fazemos ao outro volta para nós. Precisamos de ter mais consciência de que temos de nos respeitar e amar. É um conto que nos faz refletir sobre um tema presente no mundo de hoje em dia, ou seja, a rivalidade e a ausência de laços afetivos da própria família e também, a partir daí, os erros cometidos devido a este tipo de atitude mais fria e egoísta.

 Para concluir, aconselho vivamente a leitura deste conto, embora para um público mais crescido devido à complexidade da narrativa.  

Matilde Gonçalves 8.ºA



    Os ciganos, de Sophia de Mello Breyner Andresen


    No âmbito do concurso "Viajando na Leitura", foi-nos sugerida a leitura do livro "Os ciganos" de Sophia de Mello Breyner Andresen e Pedro Sousa Tavares, com ilustrações de Danuta Wojciechowska.

    Inserido no Plano Nacional deLeitura Ler+, este conto de Sophia encontrava-se inacabado e Pedro Sousa Tavares, Jornalista e neto da escritora, aventurou-se, tal como a personagem principal do conto, Ruy, e assumiu a responsabilidade de acabar a história.

    O conto cativa o leitor do início ao fim, porque fica curioso para descobrir como vai terminara aventura de Ruy, "um rapaz muito desarrumado" que vive "numa casa muito arrumada", isto é, com demasiadas regras e muitas rotinas.

    Um dia, encantado pelo rufar de um tambor, Ruy salta o muro do jardim e vai ter a um acampamento cigano. Lá, ele conhece Gela, uma menina livre que o faz descobrir a liberdade com que sempre sonhou.

    Recomendo a leitura deste livro porque nos faz compreender o valor da liberdade e a importância de aceitarmos as outras culturas, diferentes da nossa, de sermos tolerantes e respeitarmos o próximo e as suas diferenças.

 Beatriz Torres 5.ºC

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