Concurso Uma Aventura...Literária 2021

 Concurso “Uma Aventura Literária 2021”

Modalidade: Texto original

 

UMA AVENTURA NO CRUZEIRO

Nas férias de verão, eu e a minha namorada Jéssica fomos viajar de cruzeiro até Itália na companhia dos nossos melhores amigos.

Mal embarcámos, os assistentes de bordo conduziram-nos aos nossos quartos, onde arrumámos as malas. Depois de instalados, pedimos que nos servissem o jantar, pois sentíamo-nos ainda meio enjoados e exaustos.

No dia seguinte, partimos cedinho à descoberta dos enormes e múltiplos espaços do cruzeiro. Era a nossa maior curiosidade! Tínhamos um novo mundo à nossa volta, do qual poderíamos desfrutar livremente! Contudo, num dado momento, fomos surpreendidos por uns estranhos passageiros que questionavam se havia seguranças nas zonas restritas do navio.

 No almoço, falámos novamente deste assunto intrigante entre amigos.

- Devíamos investigar? – disse a Andreia.

- OK! – responderam o André e o Tomé em uníssono.

Então, com a pulga atrás da orelha, decidimos que cada um de nós seguiria uma dessas pessoas misteriosas até ao anoitecer. Como regressámos todos sem nada de anormal observar, passámos o serão a desfrutar das inúmeras atividades de lazer acessíveis a todos.

 Ao amanhecer, ouvimos pessoas a gritar por socorro e, ainda estremunhados, logo nos levantámos para lhes acudir. Pouco andei e deparei-me com um homem de arma apontada a umas pessoas. Corri à velocidade da luz para o quarto, escondi a Jessica e avisei os outros companheiros.

No meio do corredor, agarraram–me bruscamente, mas dei um valente soco na cara do indivíduo, que perdeu os sentidos, e tirei-lhe a arma. Cheguei ao quarto e não vi a Jéssica.  Fiquei apreensivo e aflito, imaginando o pior. Ao sair do quarto, vislumbrei um outro homem escondido atrás da porta. Dei-lhe imediatamente uma pancada na cabeça, com a arma retirada ao outro sujeito, que ainda segurava nas mãos, e ele desmaiou. Amarrei-o com uma corda como tinha feito com o outro. Entreguei a sua arma ao Tomé e seguimos um outro assaltante, que, sem se aperceber, nos levou a um esconderijo. Espreitámos, e vimos que se encontravam lá outros dois homens armados. Fomos buscar mais reforços e, quando voltámos, já só lá permanecia um meliante. Entrámos e prendemo–lo.  Foi uma luta hercúlea porque ele era medonho e gigantesco, mas lá conseguimos.

Sem demoras, libertámos todos os passageiros que estavam presos. A meio do navio, deparámo-nos com o último elemento da quadrilha, que tinha uma arma apontada à cabeça da Jéssica. André lançou-se como uma flecha por outro corredor e surpreendeu o malfeitor pelas costas, tentando arrancar-lhe a arma. Mas este oferecia resistência, e teríamos ficado em mãos lençóis se o Tomé não o tivesse imobilizado com um tiro numa perna, o que nos permitiu amarrá-lo como havíamos feito com os seus parceiros.

Quando finalmente a barco chegou a Itália, a polícia já estava mobilizada para capturar o bando e encarcerá-los. Nós recebemos uma recompensa pela nossa bravura, mas ficámos atónitos com tão inesperada e ousada aventura.

 

                                                                              Guilherme Matos – 7ºC

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