5 de novembro | Dia Mundial do Cinema


 

Esta sexta-feira (4/11), celebrou-se antecipadamente o Dia Mundial do Cinema com a projeção de alguns filmes na nossa Biblioteca Escolar.
Assim, de manhã, foi possível visionar duas pérolas do cinema de animação do país do sol nascente: A Viagem de Chihiro, de 2003, e A Princesa Mononoke, obra prima de 1999. Os dois filmes foram realizados por Hayao Miyazaki, nascido em Tóquio ,a 5 de Janeiro de 1941, e que é um dos mais famosos e respeitados criadores do cinema de animação japonesa. Apesar de o seu nome não ser familiar aos portugueses, foram muitas as gerações que viram, sem saberem quem era, series animadas como a Heidi, o Marco ou o Conan, o rapaz do futuro, que realizou e em cujos desenhos colaborou ativamente.
Os filmes do Miyazaki usam temas recorrentes como a relação da humanidade com a natureza e tecnologia, e a dificuldade de manter uma ética pacifista. Nos seus filmes, ele costuma retratar os protagonistas como meninas fortes e independentes ou jovens mulheres.
No primeiro filme, Chihiro é uma menina de 10 anos que acredita que todo o universo deve atender aos seus caprichos. Ao descobrir que vai mudar de casa fica furiosa. Na viagem, Chihiro percebe que seu pai se perdeu no caminho para a nova cidade, indo parar defronte um túnel, aparentemente sem fim, guardado por uma estranha estátua. Curiosos, os pais de Chihiro decidem entrar no túnel e Chihiro vai com eles. É o início da jornada de Chihiro por um mundo fantasma, povoado por seres fantásticos, no qual humanos não são bem-vindos.
No segundo filme, A aldeia de Ashitaka é invadida por um estranho demónio e quem resolve enfrentá-lo é o corajoso príncipe. Ele luta com o bicho e consegue matá-lo, mas antes fica com o braço ferido e é contaminado por uma maldição. Ele irá se corroer pelo ódio até se tornar um demónio igual ao outro e morrer, a não ser que ele vá atrás da cura na floresta.
Os dois filmes são um espetáculo visual deslumbrante, com uma animação clássica, manual, rica em cores e detalhes, e com bandas sonoras de uma beleza quase melancólica, capazes de emocionar quem assiste aos filmes, como o faz o bom cinema em geral.
À tarde, no âmbito da iniciativa “Um livro/um filme”, foi exibidoo filme Marley & eu, baseado no livro de John Grogan, tendo sido facultado aos alunos um guião de visualização.







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